22 de ago. de 2011

Poemette

Ando a esmo nos corredores
Pra ver se te trombo.
A cada esquina,
A cada canto,
Um tanto do amor
Que chegou a acabar.

Dos tempos em que você
Vinha de longe
E corria pro abraço
Ocupando todo o espaço
e silêncio.

-Silêncio!

O que restou foi poeira
Que insiste em nos sujar.

.
(Rômulo Chaul)

Um comentário:

nfchaul disse...

Nenhuma Sombra pode ser maior que nós, o sol a pino é a melhor bússola pro coração. A Poesia sangra, mas estanca.