9 de jun. de 2016

Poema




Junho

É sempre de vento em polpa
Que a contramão da descoberta
Nós pega

Por acaso
Acidente
Ou entrega.

Era na minha mão
Que o objeto estava
Quando o crime aconteceu

E era com a sua,
Na minha,
Que o pecado bateu à porta

-Entra!

Não faça cerimonia
Se deite no meu divã
Vamos daqui
De volta ao Vietnam
Relembrar belos momentos seus

-E se pudesse ficava.

Assim: Na lata!

Quantas mais leis de Newton
Tenho que aguentar
Fingindo não ver sua relação
Inércia...
(Ação e Reação)

Falta mesmo é paz
Falta ar

Falta você parar de dar moral
E voltar a fingir que está tudo mil maravilhas
Mas responde a melhor de todas:

- E você, já arrumou parceiro pra dançar quadrilha?

.


(Romulo Chaul)

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