16 de mai. de 2012

Poema


Ego

Eu sou a memória
De todas as minhas mulheres tristes
Umas putas, outras puras
Reflexo e lagrima de luxúria
Repartidas em vinho e pão

Eu sou o futuro
De todas as minhas noites sujas
Bêbados e impuros
Que confundem boemia de poeta
Como tolos jogados ao chão

Eu sou a moeda incerta
Que na cruz prega
Amores vãos

Foragido da Batuíra que goza
de mão em mão

.
(Rômulo Chaul)

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