30 de jan. de 2010

Poema




Salto

A vida nem sempre
É feita de coisas
Boas
De belas pessoas
De diversão e
Bambolê

A tristeza também
Invade
Lágrimas a parte
Casas a vender

O peito carregado
Sempre pronto
A desabar...
E as amigas insistem
“-Ei, para! Chega pra cá!”

Às vezes é preciso
Se abrir para sarar...

Nesses momentos,
Desalentos, afins
Alguém diz:
“-Se abre, confia em mim”

Pular do precipício
Sem pára-quedas
Pode não resultar
Em queda,
Mas sim, num estopim...

.
(Rômulo Chaul)

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

" O peito carregado, sempre pronto a desabar"... eu que o diga ! Lindo poema, Rômulo !