21 de nov. de 2007

Poema


Pá furada

Eu te quis, sem saber o porque
Nem a hora, nem o talvez,
Simplesmente te quis.
E o talvez, nem teve hora
Não teve porque, não teve raiz!
Escala em sol maior
Não teve lira nem compêndio
Esqueci o ré e o dó menor

Eu te quis, antes de mais nada
Nem cruz nem espada
Nem Djavan com flor de lis
Eu te quis!
Eu te quis, como jamais pudera
Nem cordeiro nem quimera
Quem pudera imaginar:
Eu ainda te quero, eu sempre te quis!

Hoje, com tempo e contratempos
Repito: Eu te quis!
Eu, só me acho em ti!

E reencontro, todo dia quando acordo
O sentimento gratuito de te querer!
E ver que vida é mais que parapeito
São opostos estreitos, ruas cruzadas!
E sem medo afirmo, sem receio do remorso:
Amor, sem você sou pá furada!
.
(Rômulo Chaul)

2 comentários:

Anônimo disse...

agora siiiiim seu blog tá lindo! x} acho que esse poema é muito mais parecido com nós dois do que o outro. Apesar das brigas, nosso amor é forte suficiente pra suportar tudo o.O Se está na UTI, vai receber alta sim >/

eu SEMPRE te quis.

te amo baby.


e ouw, nao sou tão desbundada o.O mas gostei da foto x}

Leo Curcino disse...

bonito isso rapaz. olha so. vc é bom, sr. global.

isso ficou bem los hermanos. gostei.