6 de jul. de 2010

Poema




Liberdade

Sim,
Se relegaste o coração
Ao frio
E fizeste dele tão vadio
Tentando crer que isso
É amor.

Sei,
Se a tua sombra
Padeci tão mal
E percebi somente no final
Que a cor que tinha em ti
Findou.

Assim,
Fui te largando
Sempre aos pouquinhos
Me livrando bem devagarinho
Desta prisão que insiste em me
Enjaular.

No mais,
Sei que nosso amor
Já se juntou ao pó
Deixando a minha dor sofrer tão só
Tentando entender porque tudo
Acabou.

Mas foi,
Com certeza
Bem melhor assim
Não vou mais ver a tristeza em mim
E saber que hoje sou livre,
Adeus.

.
(Rômulo Chaul)

5 comentários:

Anônimo disse...

esse poema parece ter sido escrito para alguém específico...

Anônimo disse...

Adorei, lindo mesmo.
Parabéns.

Anônimo disse...

a maioria dos poemas São feitos para alguém específico.

Nina disse...

Olá,
Achei seu blog por acaso, navegando após escrever no meu...
E realmente me tocou sua poesia!
Vou continuar visitando e prestigiando!
Parabéns pelo talento!

Leo Curcino disse...

poema de amor ou da falta dele? você manda bem Chaulzito hahaha. parabéns. tem um quê de Los Hermanos aí!