6 de mai. de 2010

Poema

Ilusão

No calor da conquista
Me entrego a promessas
Ao me apertar as pernas,
Me beijar a boca,
Deixando louca,
Perco o controle,
Enfim.

Ao pé do ouvido
Me enche de juras
Garante loucuras
E me agarra os seios
Entre receios
Me entrego,
Assim.

E como quem quer nada
Provoca atritos
Derrama detritos
Na nossa relação

Só por causa dela
Aquela magrela,
De pose singela,
Que não sabe o que é preciso
Para entregar um coração?

Agora, que só dá ela
Na sua rotina,
Com jeito de menina
E carícias a oferecer,
Nem se lembra
Do calor do leito
Amor de novela
Que já chegou a ter?

.
(Rômulo Chaul)

Nenhum comentário: