21 de set. de 2009

Poema



De volta ao amor


Eu preciso me reorganizar.

Não estou em paz ainda.

Preciso de um porto, um cais.

Um lugar pra descansar as feridas

Mas fico sem saber o que fazer.

Às vezes, minha alma se finda.


Entre corações dilacerados

Corações apaixonados,

A dualidade me move

E comove, fazendo de mim,

Marionete do meu coração.

Vazio e oco, apaixonado e cantante

Verbo, vertente e montante,

Canto, ligo, beijo e paixão.


O príncipe virou sapo

E nem me deu tempo

De chorar.

Verdades insanas, vida profana

Mel que se foi no ar.

O romantismo acaba e o que me resta

É o realismo

Com sua sinceridade mórbida

Que te acorda no meio da noite

Pra dizer: - Relaxa, fico com você.


O príncipe era um sapo

Que quando o amor acaba,

Te devolve para casa.

E sobra a saudade,

Que dói na gente.

E de filme em filme

Com sorvete e brigadeiro,

Percebi que preciso me apaixonar de novo...

Dessa vez, acordei achando tudo diferente!


.

(Rômulo Chaul)


3 comentários:

Melina disse...

"Somos todos nós"...

Anônimo disse...

Parece que já li isto em algum lugar. Mas, não estava tão bom assim

Anônimo disse...

Leia o meu blog denovo. Vc conseguiu me emcionar. O que há?