30 de jul. de 2008

Poema

Medos e vícios

O que fazer quando a tristeza que se sente
É maior que o peito consegue agüentar?
Ela dói, engasga a gente, irrompe em lágrimas
Antes que se consegue segurar!

Morre a praça, morre o bairro, morre a alegria
De se conversar com os amigos e até de respirar
Morre tudo que se tem cor nessa vida opaca
Morre até deus, na cruz do nosso adeus.

Encaro as noites, ébrio, na esperança
De te encontrar na próxima esquina
Mas tudo que a esquina aguarda
É outra dose de solidão!

E por mais que sua indiferença doa
O mais triste é conviver só com ela
Já que o menor pedaço de ti alimenta mais
Que tudo que consumo nessa minha obsessão

.
(Rômulo Chaul)

4 comentários:

Anônimo disse...

Morre a praça, morre o bairro, morre a alegria
De se conversar com os amigos e até de respirar

Larissa Cantarino disse...

Morre os sonhos,
a esperança,perdemos a paz...

Vc escreve coisa bonitas.

Anônimo disse...

poema.

Anônimo disse...

poema.