Bem eu
Eu não gosto da bagunça
Do meio da pista, do frevo
Prefiro observar de canto
Enquanto vejo a zona passar
Eu odeio que me encostem
Cotovelo, bunda ou cerveja gelada
Só me deixem encontrar meu espaço
E simplesmente dançar
Eu odeio coração aflito
Pele de desconhecido
Gostar de quem não devia
- não me acordem antes do meio dia
O dia pra mim começa
Quando anoitece aqui
Eu gosto de carinho violento
De falar, estar certa
De não ter aonde ir.
Quem não me conhece
Que me compra mesmo.
O que aparento
É mais meio do que inteiro
Certeiro é quem erra
Não
Ninguém sabe,
Mas eu tenho coração de moça
-Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver.
.
(Rômulo Chaul)
9 comentários:
adorei :)
metade de mim é assim... e a outra também!
Você num tem num é só o coração de moça não, amiga. huahuahau
Brinks querido, adorei também!
ow, juro que sou eu. da primeira À última linha. principalmente a parte do "nao me acorde antes do meio dia" :D
Esta devia estar no Livro,muito boa, a cara do cara
Pois é.Será clichê eu falar que vc me descreveu?Em meio a tantos comentários falando exatamente isso? Mas that's it!Falou tudo! Parabéns!
Lembro do dia que li esse poema!!! Chorei da verdade sentida ali...
dura demais pra ser dita...
Te amo de montão!!!!
Bj jBj Bj
Mamy
Postar um comentário