“Toda saudade é uma espécie de velhice”
Sim,
Estou com saudades de um tempo, que não volta mais
Em que tudo tinha mais graça, em que o céu
Era muito mais colorido, e o Sol não incomodava tanto.
Estou com saudade de andar na rua e achar graça
De tudo aquilo que reluz.
Hoje,aos prantos, grito aos quatro cantos:
-Pra onde você se foi?!!
E foi de tal jeito que nem deixou rastros
Nesses braços castos, em que um dia se deitou
De longe, tão distante pediu a felicidade:
-Acolhe aquele que mais me amou
Por óbvios motivos creio que não fui eu
Já que há tempos não sei o que é sorrir
Alias, sorrir virou minha sina
Sorrio para os velhos e para as meninas
Sorrio como o triste palhaço
Que a todos diverte tentando disfarçar
E por mais alegre que pareça a dor do palhaço
Tal tristeza, se percebe no olhar
Saudade, filme em preto e branco
Sonhando sandices,
De Guimarães
Rosa que corta o peito, e com todo respeito,
Confirmo:
Toda saudade é uma espécie de velhice!
.
(Rômulo Chaul)
16 de nov. de 2007
Poema
Postado por Rômulo Chaul
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