Eu sou a memória
De todas as minhas mulheres tristes
Umas putas, outras puras
Reflexo e lagrima de luxúria
Repartidas em vinho e pão
De todas as minhas noites sujas
Bêbados e impuros
Que confundem boemia de poeta
Como tolos jogados ao chão
Que na cruz prega
Amores vãos
de mão em mão
(Rômulo Chaul)