Artifício
Vida presa na tela
Da palma da mão
Dela
Sem poder de opinião
Cabe naquele
Tonto
Um conto de noivado
Queimado a ferro e a fogo
Em asas de querubim
(Era?)
Amor!
(Viela do meu botequim)
Não mais a minha
Tatuagem no céu
Da sua boca íngreme
Não mais abraços
Dados passos que oprimem
Vendo escorre saliva
Na testa dos que me dizem:
(Em vão!)
Não mais ameaças
De arrumar comparsas
Pro seu manequim
Encerra-se essa novela
Enquanto lanço meu estopim
.
(Rômulo Chaul)
Um comentário:
Os poemas vão ficando maduros à medida que a vida envelhece as palavras...lindos
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