Credo
Eu que fiz de você amor e vida
Tão depressa
Desaprendi a amar e viver
Fui ver
Quanto brilho ainda tinha na retina
Quão forte ainda batia
A sina de te querer
É menina, você já foi razão do meu sofrer
E mesmo assim
O amor se estrepou em feridas
Esborrachou no céu da sua neblina
E fez do dia, noite
Fez do clímax
Açoite da sorte de te amar
É menina, você já foi razão do meu penar
Hoje, distante o leito
Distante o peito
Distante tudo que já fomos nós
E mesmo assim
Uma constante perpetua
O fel que foi ser tua
Nesse longínquo obliquo de nós dois
É menina, você é a razão
O fim
O começo
E quem sabe o depois...
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(Romulo Chaul)
Um comentário:
Que bom que voltou a escrever! Fico muito feliz por isso, muitos amores e versos pra você! J.
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