6 de dez. de 2012
Poema
Postado por Rômulo Chaul
5 de nov. de 2012
Poema
Postado por Rômulo Chaul
6 de set. de 2012
Poema
Postado por Rômulo Chaul
28 de ago. de 2012
Poema
Postado por Rômulo Chaul
23 de ago. de 2012
Poema
Postado por Rômulo Chaul
4 de jun. de 2012
Poema
30/05 – 2
Você voltou
Tão carregada de saudades
A mala cheia de sorrisos
E o abraço,
Meu melhor lugar comum
Voltou de cheiro
Inteiro
E o cristal?
Continua sem risco algum
Não solta mais do meu lado
Me deixando descalço
De companhia
Propondo folias em países
Tais
Dizem que a falta
Faz,
Um tanto mais de bem
Levando o amor mais a fundo
Não esquece:
Eu continuo levando muito a sério
A história de te fazer
A mulher mais feliz do mundo
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
29 de mai. de 2012
Poema
Está acabando
Está voltando
Se terá vantagem ou
Se mal vai fazer,
Cabe ao amanhã
Revelar ao nosso viver
Que falta: Você
Deixando estancada
Na minha própria tez
Motivos pra não levantar:
Falta um dia ainda
E eu não vejo a hora dele acabar.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
22 de mai. de 2012
Poema
Então você foi
Eu fiquei
A dor da partida
Sempre rasga mais
Naquele que fica
Sentindo cheiro da saudade
Deixado no travesseiro,
Companheiro de solidão
Não tive coragem ainda
De recolher as nossas roupas sujas
Deixadas pelo chão
Nosso colchão de ar
Sofá de tantos chamegos bons
Fica agora murcho
Assim como a cama
Que só arrumei de bom tom
Eu sei que é temporário
Que o começo vai voltar
No final da brincadeira
E que não devo dar bandeira
De que você faz falta
Faz.
Falta.
Não sei lidar bem comigo
Quando falta você ao lado
Quando não tenho bocados
De carinhos de você
Quando a vida me deixa por um triz
Mas não se preocupe
Eu estou bem.
Só não estou feliz.
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
16 de mai. de 2012
Poema
Eu sou a memória
De todas as minhas mulheres tristes
Umas putas, outras puras
Reflexo e lagrima de luxúria
Repartidas em vinho e pão
De todas as minhas noites sujas
Bêbados e impuros
Que confundem boemia de poeta
Como tolos jogados ao chão
Que na cruz prega
Amores vãos
de mão em mão
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
9 de mai. de 2012
Poema
Aquilo que outrora
Foi feito de tara e brasa
E machuca e sara
Com o mesmo culhão
Propõe hoje lembranças
Do que achava que era
Saudade mera
Que no fundo:
- Ilusão.
Final feliz de nós dois
Mais motivos de alegrias
Ou prantos
Amores e heresias
Promessas tardias
Ditas em vão
De amor e encantamento
Tornou-se mais lamento
Com o que veio depois
Anoitece a vista:
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
25 de abr. de 2012
Poema
Esse não é o momento
Eu não estou pronto ainda
Ainda não curei feridas
Feitas a quatro mãos
As minhas, as suas
Que na cumplicidade dos anos
Feitos de prantos e amor
Deu tantos panos pra manga
(Conversas de tino e cor)
Não foi fácil
Mas a força pra dizer:
Não!
Veio do jargão
“Não quero sofrer”
Cansei de ter que escolher
Entre eu, você
Seguir a dois ou
Só
Como se sóis
Dependesse disso
(É você no abismo fitando solidão?)
Não quero esperar
Amanhecer
E a gente voltar a ser mais
Pra ver se dissipa
A neblina
Cansei de ter que apostar nesse amor
Cheirando a naftalina.
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
17 de abr. de 2012
Poema
Quase
Farei da sapiência
Desse beijo
Um prêmio
Difícil de engolir
No esquecimento
Qual parte será lamento?
Qual parte será perdão?
Cabe ao algoz do crime
Tempo
Proferir arrependimento
Ou não.
Qual parte será julgamento?
Qual parte será tesão?
Se o atrito do contato
De amor secreto
Disposto de imaginação
Pode sentir o gosto
Do pecado imposto
Fardo lotado de proteção
Diz aos berros:
- Evitei o beijo em vão
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
12 de abr. de 2012
Poema
Cantiga
Faço charme
Você disfarça
Finge que nem vê
Lanço-me poeta
Fazendo cena
E propondo duras penas
A esse olhar
Cruzo Ipanema a nado
E você nada ao declarar:
Então?
Mas se calo
Finjo no estalo que não estou
A fala
Muda
Diz agora:
“Faz parte do meu show”
E se empolgo
Rogo pelo seu esgar
Faz do show palhaçada
Rima escassa de apresentação.
Morre de sono a espera
Presa no seu refrão.
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
22 de mar. de 2012
Poema
Meia fase/Meio tom
(Breu)
Vem
Me encosta
Me roça com esses lábios
Me enche de afagos
Que não canso de esfregar
Vem
Me encoxa
Mostra o caminho
Os mamilos
As curvas
Me deixa com as vistas turvas
(De tanto saciar)
De tanto saciar
O suor desse atrito
Sussurros e gemidos
O cheiro e a pressão
Vem
Vem ver quão bom
Pode ser
No quarto, na sala
Na porta de entrada
No meio do chão.
Vem ver a escuridão
Virar brilho
E te fazer embriagar
Vem comigo gozar.
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul