De volta ao amor
Eu preciso me reorganizar.
Não estou em paz ainda.
Preciso de um porto, um cais.
Um lugar pra descansar as feridas
Mas fico sem saber o que fazer.
Às vezes, minha alma se finda.
Entre corações dilacerados
Corações apaixonados,
A dualidade me move
E comove, fazendo de mim
Marionete do meu coração.
Vazio e oco, apaixonado e cantante
Verbo, vertente e montante,
Canto, ligo, beijo e paixão.
O príncipe virou sapo
E nem me deu tempo
De chorar.
Verdades insanas, vida profana
Mel que se foi no ar.
O romantismo acaba e o que me resta
É o realismo
Com sua sinceridade mórbida
Que te acorda no meio da noite
Pra dizer: - Relaxa, fico com você.
O príncipe era um sapo
Que quando o amor acaba,
Te devolve para casa.
E sobra a saudade,
Que dói na gente.
E de filme em filme
Com sorvete e brigadeiro,
Percebi que preciso me apaixonar de novo...
Dessa vez, acordei achando tudo diferente!
.
(Rômulo Chaul)
2 comentários:
Cu,
sou sua fã! Amei amei amei!!!
Como diria o velho e sábio Vinicius: " O Poeta só é grande se sofrer", entre a dor e o amor há mais q uma rima pobre!
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