Confusão
Está difícil te entender
Não sei se me ama
E me tens bem querer
Às vezes penso
Que por mim tens desamor
E toda dor que isto trás
Esvai-se quando sorri
Se te amo ou te odeio
Não sei bem definir
Só sei que o que vivi
Não basta!
Quero mais dessa farsa que me faz feliz!
-Vai me abraça, que a dor passa daqui!
.
(Rômulo Chaul)
27 de mai. de 2010
Poemette
Postado por Rômulo Chaul
25 de mai. de 2010
Poemette
Eu já sabia
Que você iria
Partir
Meu coração
Já tinham avisado
Que você
Não era mulher
Para mim
Mesmo assim
Dei a cara a bater
E fui ver que sim
No fundo eu tinha razão
Você me roubou o próprio chão!
...
Agora, me ensina de novo a caminhar?
-Não. Por agora não estou pensando nisso.
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
24 de mai. de 2010
Poema
Um convite e
Você sem pestanejar,
Braços abertos,
Esperando começar
Agora sei!
Você sim cabe do
Lado de mim
Cabe no peito,
Tim tim por tim tim.
Cabe tanto
Que eu nem sabia
Ou pensava que iria
Precisar
Cabe no lado
Da cama
No sofá,
Da sala de estar.
É tanto amor
Que chega dói.
Saudade que destrói,
Nó na garganta
De que adianta
Fingir que não existe
Se o que persiste
É a vontade de tentar.
...
Vem garota, vamos namorar?
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
20 de mai. de 2010
Verso
Eu errei.
Eu não devia estar ali
Eu não cabia
No meio de vocês dois
Eu era só mais um
Compondo a peça
Eu era o eu lírico sofrendo a beça
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
Poetas e eu
eu sou a ovelha vesga e cega
que mal sabe da cor que carrega.
negra, negra mancha
que desmancha a palavra e a escrita.
eu sou a sífilis desaforada
que te corrói aflita.
criptonita
criptonita
criptonita.
me alimento do lixo
que ungiu o teu perdão.
trago os teus 500 anos de culpa.
eu sou a porra da porra desconhecida
que algum bêbado vomita
sobre o corpo da puta.
me chupa
me xinga
me chuta
(depois me jogue às lagartixas).
se tu és a filosofia,
eu trouxe a cicuta.
.
(Marcos Caiado)
Postado por Rômulo Chaul
19 de mai. de 2010
Poema
Volta por cima
Me dá raiva saber
Que me entreguei a você
Patife!
E tudo que tive foi traição.
Você com suas mulheres,
Vadias com quem se deitou,
Tratou de matar o resto de mulher
Que em mim sobrou
Ata-me com o que faltou!
Coração que te entreguei,
Você relegou ao pó
E bagunçou o meu coreto.
Basta!
Chega de tanta farsa,
Tenha dó!
Agora,
Vou por um sorriso no rosto
Fingir que está tudo bem
E quanto a você meu querido?
Rasteja e me pede pra voltar
Dá esquete!
Desata-me que volto a caminhar!
...
Mas você não pode me seguir.
Promete?
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
12 de mai. de 2010
Poema
In pureza
Você me dá vontade
De dizer: - Eu te amo!
Assim, meu eu profano
Cai em si menor
Dó maior em mea culpa
Onde sol, bagunça
Canção da banda.
Me passa dor de garganta
Pelo beijo.
Eu, remédio que te receito,
A vir comigo viajar.
Procurar Parnasus
Em outro mundo,
Reviver defunto coração
-I am the eggman
Usando samba-canção!
Piloto paixão e tesão
Desse poema,
Há quem prefira
Despeitar
O que desperta em mim
Tanto interesse,
Machuca tanto
Quando tento experimentar
- I am te walrus
Querendo te deflorar!
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
6 de mai. de 2010
Poema
Ilusão
No calor da conquista
Me entrego a promessas
Ao me apertar as pernas,
Me beijar a boca,
Deixando louca,
Perco o controle,
Enfim.
Ao pé do ouvido
Me enche de juras
Garante loucuras
E me agarra os seios
Entre receios
Me entrego,
Assim.
E como quem quer nada
Provoca atritos
Derrama detritos
Na nossa relação
Só por causa dela
Aquela magrela,
De pose singela,
Que não sabe o que é preciso
Para entregar um coração?
Agora, que só dá ela
Na sua rotina,
Com jeito de menina
E carícias a oferecer,
Nem se lembra
Do calor do leito
Amor de novela
Que já chegou a ter?
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul