Descoberta
Eu sei que assim como eu,
Você sente
Pode até negar, finge que não vê
Mas no fundo sabe que é inevitável
O sentimento reprimido, a vontade escondida
Um fingir inabalável
É estranho,
Tão pouco tempo, tanta saudade!
Na solidão da minha noite, te grito
Te busco na companhia do meu filme solitário
E nem mesmo o mais alegre canário
Canta!
(Quando você não está aqui!)
Quando você não está aqui
O tempo é eterno,
A ferida não cura, a dor não passa
A felicidade é um trem distante
Que insisto em perder
A alegria é visita tardia,
Que sempre diz:
- Eu passo outro dia!
Se é que passa...
Dormir fica impossível
Transito noites em claro
E assim:
Percebo o quanto sou falho.
Nunca fui o que você queria!
Até que fui bem, no começo
Nós sempre somos,
Mas ai o trem desanda,
O amor sai de compasso
Amar vira uma folia...
E é nessa hora que percebo:
Depois do brilho a agonia!
18 de ago. de 2009
Poema
Postado por Rômulo Chaul
13 de ago. de 2009
Música que eu queria que você cantasse pra mim
Por favor não me deixe
Não sei se eu poderia gritar mais alto
Quantas vezes eu te expulsei daqui?
Ou disse alguma coisa insultante?
Eu posso ser tão má quanto eu quiser ser
Eu sou mesmo capaz de qualquer coisa
Eu posso te cortar em pedaços
Quando o meu coração está...partido
Por favor não me deixe
Por favor não me deixe
Eu sempre digo como eu não preciso de você
Mas sempre vai voltar pra isso:
Por favor, não me deixe
Como eu me tornei tão detestável?
O que você tem que me faz agir desse jeito?
Eu nunca fui tão indecente
Você pode me falar que isso tudo é só uma disputa?
Aquele que ganha é quem bater mais pesado?
Mas amor, eu não quis dizer isso
É sério, eu prometo
Por favor não me deixe
Por favor não me deixe
Eu sempre digo como eu não preciso de você
Mas sempre vai voltar pra isso:
Por favor, não me deixe
Eu esqueci de dizer bem alto
O quanto você realmente é querido pra mim
Eu não posso ficar sem você,
Você é o meu perfeito saquinho de pancadas
E eu preciso de você, me desculpe.
Por favor não me deixe...
.
(Pink)
http://www.youtube.com/watch?v=ddZPrJ8ROto
Postado por Rômulo Chaul
11 de ago. de 2009
Música e eu
Senhas
Eu não gosto de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
o que eu não gosto é de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...
.
(Adriana Calcanhotto)
Postado por Rômulo Chaul
30 de jul. de 2009
Poema
Desisto!
Abro mão dessa tentação,
Meu vício latente de te querer.
A distância que me impõe,
Corrói por dentro, coração, sentimento,
Abstinência de você...
Insisto!
No perdão pela emoção
Ferida aberta difícil de esquecer.
A solidão que invade,
Choro e lamento, jogados ao vento
Triste mal viver...
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
25 de jul. de 2009
Poemette
Cansei de dizer que sinto sua falta
Que sinto saudade, que te adoro.
Cansei de inventar verbos pra te mostrar
E adjetivos pra te falar o que vejo.
Cansei, depois de um simples lampejo
Um insight que tudo explica.
A vida daqui pra frente não é mais light,
É mais varrida.
Jogado ao vento, sem expectativas...
E se deseja provas, basta ver
O quão aberta ainda está a ferida.
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
22 de jul. de 2009
Música e eu
Triste Papel
Tão distante guardado no coração
Dividindo com a vida qualquer lugar
Vez por outra parece num sonho curto qualquer
E fala sorrindo, eu quero te ver
Me beija chorando, eu quero te ver
Na urgência do corpo, eu quero muito você
Tão guardado e distante do coração
Amassado na vida em qualquer lugar
É você o retrato, não passa de um triste papel
Que esquecia de tudo ao anoitecer
Me beijava de leve ao amanhecer
E as promessas juradas...
Que sofrimento... Você!
Entranhada em minhas lembranças
E não dividiu o que eu sofri
Por todos tropeços que eu cai
Por todos os frutos que eu não vi
Eu não esqueci, não te esqueci
Não quero mais...
.
(João Caetano/Ricardo Leão/Otávio Daher)
Postado por Rômulo Chaul
21 de jul. de 2009
17 de jul. de 2009
Música e eu
I can't seem to feel the envy I should feel
Or maybe
I don't need the sour side of love
Of love
No, I don't care his breath is in your hair
Well, I don't care his skin is still between
Still on fold of your sheets
Send him away
I don't mean to claim or own you
Or maybe I would like to
But I need whatever side of love
Is there
No, I don't care his breath is in your hair
Well, I don't care his skin is still between
Still on fold of your sheets
Send him away
Oh, can't you let me stay tonight?
Can't you let me stay tonight?
.
(Franz Ferdinand)
Postado por Rômulo Chaul
9 de jul. de 2009
Trecho
"And that's why... my love
You'll never live without,
I know you want me girl
cause I can see you checking me out
And baby, you know, you know you want me too
Don't try to deny it baby,
I'm the only one for you..."
Postado por Rômulo Chaul
7 de jul. de 2009
E num é que ela escreve...
Morre na praça
a alma do artista,
do último fascista,
do compositor
Onde haviam cores
murcham-se as flores
exalando rumores
de uma notória decepção
E eu
- deixa pra lá, que chatice!
Permaneço no
meu mundo cinza
sem olhar para o chão
E se você passa
não vejo, não ligo
não faço, nem digo
ligo, desligo.
Não faço questão
E se você olha
não deixo vestígio
nem se quer um sorriso
e cuspo no chão
Na vida mais ou menos
sou lá, nem cá,
sou lugar algum
- Eu gosto do relento!
E não espero
em nenhum momento
que você volte pra mim.
Tenho ânsia do teu cheiro
agonizo teu tempero
sem graça,
sem respeito,
corra atrás,
se assim condiz.
Eu arrebito meu nariz
e permaneço na minha ira:
- Eu não te quero mais!
Mentira!
.
(Paloma)
Postado por Rômulo Chaul