Soneto da devoção Essa mulher que se arremessa, fria . (Vinicius de Moraes)
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo! — uma cadela
Talvez... — mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!
30 de set. de 2010
Poetas e eu
Postado por Rômulo Chaul
13 de set. de 2010
Poema
Volta?
Yaya foi embora
Me deixou e nem tchau deu.
Yaya foi sem dar adeus
Aquele suave no pé do ouvido
De quando cuidava de meus cabelos.
Caricias e apelos
Que ficaram longe da memória
Yaya que história é essa?
Volta pra cuidar de mim.
Não faz assim com
Esse coração que nunca te repele
Não faz assim
Com esse amor
Tão seu, a flor da pele
Vai Yaya
A vida sem você
Não tem recheio
E tudo fica meio
Alheio do que devia
Pensei que você nunca iria
Mas foi
E agora sinto sua falta
Ah não Yaya, é maldade
Me deixar assim
Descalço de abraços
Vem de novo fazer essa vida
Repleta.
Sem você Yaya
Nem o poema se
C_mpl_ta
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
8 de set. de 2010
Poemette
Eu já não lembro mais do seu rosto
Nem seu nome ou o gosto do seu beijo
Não lembro se seu jeito é o que eu penso ser
Não lembro mais do cheiro que tem o seu pescoço
Só sinto o desgosto que é te esquecer
...
Volta logo menina,
Antes que eu não lembre mais quem é você
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul