Deixa estar!
Quando a roda da vida girar,
E a gente se rever,
Nesse mesmo lugar
Não vá se arrepender
De ter posto nosso amor
A perder!
Quando roda,
A roda da vida,
A constante que fica
É nosso mau-amar!
30 de abr. de 2009
Poema
Postado por Rômulo Chaul
Música e eu
A tua Boca
Não é veneno
A tua boca
Quando chama a luz do dia
Quando diz que a chama é pouca
Quando ama tão vadia
Se reclama ser tão pouca
A outra boca que esvazia
Quando beija ou abandona
Quando clama entre as chamas
Quando chia...
Quando pia entre as ramas
Quando adoça é como ardia
Não é veneno quando mata
Quando salva e quando adia
Quando louca
Não é veneno a tua boca
Quando é coisa de magia...
Quando cobra que se enrosca
Quando água que se afoga
Quando forca que alivia...
.
(Zeca Baleiro/ Fagner)
Postado por Rômulo Chaul
26 de abr. de 2009
Trecho
"Recorrente medo do receio em si
Já não habita mais saudoso coração
E a sádica saudade eu vi
Que até o cubista mais cubano
Sambaria para se distrair..."
Postado por Rômulo Chaul
23 de abr. de 2009
Poemette
Estranho!
Nunca pensei que viveria sozinho
Bobagem!
Você foi mera miragem do meu céu de estanho
Nosso olhar castanho,
Virou Miopia!
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
7 de abr. de 2009
Poetas e eu
sou eu apenas o meu resto
num seqüestro sem limite
uma bomba pronta
e triste,
uma dinamite
acesa
eu te conheço daquela ilha
eu te conheço não sei de onde
sou eu mil pontes mal construídas
rumo a você nenhum
eu tenho andado mal
eu tenho dado errado
eu tenho nada
no final das contas
.
(Marcos Caiado)
Postado por Rômulo Chaul
6 de abr. de 2009
Musica e eu
Quando eu vivo esse encontro,
Eu digo adeus
Refaço os meus planos
Pra rimar com os seus
Abandono o que é pronto
E digo adeus
Eu trago os meus sonhos
Pra somar aos seus
E toda vez que vier
Felicidade vai trazer
A cada vez que quiser,
Basta a gente querer
Ser desta vez a melhor
E toda vez que vier
Felicidade a mais
A cada vez que quiser
Basta a gente dizer
Só uma vez,
Uma só voz
.
(Móveis Coloniais de Acaju)
Postado por Rômulo Chaul
4 de abr. de 2009
Poema
Provocação
Assim de tão perto não vejo defeito
Dou dez passos, recuo, só assim te vejo direito
Se de perto não tenho certeza, tamanho seus devaneios
De longe aprecio com mais clareza, todos os defeitos.
Um amor assim, que nasce de um confronto,
Tem por sentido pronto, a dualidade do gostar:
De perto te admiro
De longe te critico
E ainda sim, atrevo a tentar.
Me ignora e me ama, faz de mim o que bem quer
Me provoca e me testa, brincando de mal-me-quer.
[...]
.
(Rômulo Chaul)
Postado por Rômulo Chaul
3 de abr. de 2009
Trecho
“E ele pegou meu rosto nas mãos de novo.
Eu não conseguia respirar.
Ele hesitou – não do jeito normal, do jeito humano.
Não como um homem pode hesitar antes de beijar uma mulher, para avaliar sua reação, para ver como seria recebido. Talvez ele hesitasse para prolongar o momento, esse momento ideal da expectativa, às vezes melhor do que o próprio beijo.”
Postado por Rômulo Chaul