Sexta à noite
Se no fundo calo tudo que sinto
Minto, pra que tudo que é fundo
Sinta na voz do meu ‘calo’
A resposta do eu imundo.
O jazz e o blues que embalam
Minha insônia dessa noite,
Traduzem enfim, tudo que
Canto triste, por mim:
Eu morri milhares de vezes antes
De pensar em matar esse amor
E agora que estou decidido
A me trair de vez,
Vem você, forçar a idéia
De que foi tudo Insensatez?
Por pior que tenha sido
Fica ainda a idéia do adeus não dito
Do abraço não dado, do beijo não despedido
Ficam somente as recordações
Da agressão verbalizada,
A frustração transparecida e o amor banalizado
O jeito é ir sem jeito, pra que o calor da despedida
Não alimente falsas esperanças de algo
Que poderia ter sido, foi e ainda sim, não vingou...
.
(Rômulo Chaul)
Se no fundo calo tudo que sinto
Minto, pra que tudo que é fundo
Sinta na voz do meu ‘calo’
A resposta do eu imundo.
O jazz e o blues que embalam
Minha insônia dessa noite,
Traduzem enfim, tudo que
Canto triste, por mim:
Eu morri milhares de vezes antes
De pensar em matar esse amor
E agora que estou decidido
A me trair de vez,
Vem você, forçar a idéia
De que foi tudo Insensatez?
Por pior que tenha sido
Fica ainda a idéia do adeus não dito
Do abraço não dado, do beijo não despedido
Ficam somente as recordações
Da agressão verbalizada,
A frustração transparecida e o amor banalizado
O jeito é ir sem jeito, pra que o calor da despedida
Não alimente falsas esperanças de algo
Que poderia ter sido, foi e ainda sim, não vingou...
.
(Rômulo Chaul)